BEM-VINDOS

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Sugerimos os materiais necessários para a confecção do brinquedo, como brincar e os objetivos. É claro que poderão ser feitas adaptações, de acordo com os objetos disponíveis, as condições de realização e as necessidades identificadas pelo educador.

sábado, 29 de fevereiro de 2020

Mitos e Verdades a respeito do autismo.


Mitos e Verdades a respeito do autismo.
 

Nestes anos de luta, vi muita coisa errada sobre o autismo, algumas me levaram a atitudes que hoje sei serem inadequadas.Muitas desinformações nos levam a problemas emocionais, a dificuldades mil que podem e devem ser evitadas.

O MITO:  Os autistas têm mundo próprio
A VERDADE: Os autistas têm dificuldades de comunicação, mas mundo próprio de jeito nenhum. O duro é que se comunicar é difícil para eles, nós não entendemos, acaba nossa paciência e os conflitos vêm.
Ensiná-los a se comunicar pode ser difícil, mas acaba com estes conflitos.

O MITO:  Os autistas são super inteligentes
A VERDADE; Assim como as pessoas normais, os autistas tem variações de inteligência se comparados um ao outro. Podem apresentar nível de deficiência intelectual.

O MITO:  Os autistas não gostam de carinho
A VERDADE: Todos gostam de carinho, com os autistas não é diferente. Acontece que alguns têm dificuldades com relação a sensação tátil, podem sentir sufocados com um abraço por exemplo. Nestes casos deve-se ir aos poucos, querer um abraço eles querem, a questão é entender as sensações. Procure avisar antes que vai abraçá-lo, prepare-o primeiro por assim dizer. Com o tempo esta fase será dispensada. O carinho faz bem para eles como faz para nós.

O MITO: Os autistas gostam de ficar sozinhos.
A VERDADE: Os autistas gostam de estar com os outros, principalmente  sentir-se bem com as pessoas, mesmo que não participem, gostam de estar perto dos outros. Podem as vezes estranhar quando o barulho for excessivo, ou gritar em sinal de satisfação, quando seus gritos não são compreendidos, muitas vezes pensamos que não estão gostando. Tente interpretar seus gritos.

O MITO: Eles são assim por causa da mãe ou porque não são amados.
A VERDADE: O autismo é um distúrbio neurológico, pode acontecer em qualquer família, religião etc. A maior parte das famílias em todo o mundo tendem a mimá-los e superprotegê-los, são muito amados, a teoria da mãe geladeira foi criada por ignorância, no início do século passado e já foi por terra pouco tempo depois, é um absurdo sem nexo.

O MITO: Os autistas não gostam das pessoas
A VERDADE: Os autistas amam sim, só que nem sempre sabem demonstrar isto. Os problemas e dificuldades de comunicação deles os impedem de ser tão carinhosos ou expressivos, mas acredite que mesmo quietinho, no canto deles, eles amam sim, sentem sim, até mais que do que os outros.

O MITO: Os autistas não entendem nada do que está acontecendo.
A VERDADE: Os autistas podem estar entendendo sim, nossa medida de entendimento se dá pela fala, logo se a pessoa não fala, acreditamos não estar entendendo, mas assim como qualquer criança que achamos não estar prestando atenção, não estar entendendo, de repente a criança vem com uma tirada qualquer e vemos que ela não perdeu nada do que se falou, o autista só tem a desvantagem de não poder falar. Pense bem antes de falar algo perto deles.

O MITO:  O certo é interná-lo, afinal numa instituição saberão como cuidá-lo
A VERDADE:  Toda a criança precisa do amor de sua família, a instituição pode ter terapeutas, médicos, mas o autista precisa  mais do que isto, precisa de amor, de todo o amor que uma família pode dar, as terapias fazem parte, uma mãe, um pai ou alguém levá-lo e trazê-lo também.

O MITO:  Ele grita, esperneia porque é mal educado
A VERDADE:  O autista não sabe se comunicar, tem medos, tem dificuldades com o novo, prefere a segurança da rotina, então um caminho novo, a saída de um brinquedo leva-os a tentar uma desesperada comunicação, e usam a que sabem melhor, gritar e espernear. Nós sabemos que isto não é certo, mas nos irritamos, nos preocupamos com olhares dos outros, as vezes até ouvimos aqueles que dizem que a criança precisa apanhar, mas nada disto é necessário.
Esta fase de gritar e espernear passa, é duro, mas passa. Mesmo que pareça que ele não entenda, diga antes de sair que vai por ali, por aqui etc.,  e seja firme em suas decisões. Não ligue para os olhares dos outros, você tem mais o que fazer.  Não bata na criança, isto não ajudará em nada, nem a você e nem a ele. Diga com firmeza que precisa ir embora, por exemplo, e mantenha-se firme por fora, por mais difícil que seja.

Texto escrito por Lucy Santos, mãe de um menino autista:


LINKS ÚTEIS:
1. Sobre autismo:
– Centro Pró-Autista (SP): http://centroproautista.org.br/portal/?area=2
– Inspirados pelo Autismo: http://www.inspiradospeloautismo.com.br/
– Centros de Atendimento (por Estado): http://www.autismo-br.com.br/home/Centros.htm

2. Conheça um pouco da vida dos autistas e suas famílias:
– Descobrir-se autista: http://descobrirseautista.blogspot.com/


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

CANTANDO E SE MOVIMENTANDO

ESSES VÍDEOS SÃO OS MEUS PREFERIDOS... PRA CANTAR E DANÇAR!!!

VEM BRINCAR!!!

CARAMUJO E SAÚVA


PULA PULA

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

TENHO UM ALUNO AUTISTA… O QUE FAÇO?





Como atingir esse aluno? O que fazer com ele em sala da aula? Como dou aula para a classe e para ele? São muitos os questionamentos sobre o assunto, portanto decidi numerar algumas dicas para ajudar!
 Seja específico e procure pedir coisas para o autista em ordem, em sequência de ações.
  1. Procure não aumentar sua linguagem! Seja muito específico, simples e concreto. Se vai sair com os alunos para o parque, por exemplo, diga em sequência “Guarde os lápis, feche o caderno e faça fila. Vamos ao parque”. Procure não aumentar a fala, dizendo, por exemplo, “Olha só que dia lindo! Já está na hora de parar um pouco a lição. Quero que todo mundo feche os livros e faça fila para irmos ao parque!” Se falar tanto assim, seu aluno autista certamente ficará confuso.
  2. Deixe as regras sociais específicas para o aluno, explique sobre esperar a vez e como é adequado ter uma distância do colega, socialmente, por exemplo.
  3. Não proponha escolhas com muitas opções. Limite-se a lhe dar no máximo duas ou três opções de escolha nas atividades.
  4. Se você pedir algo ao aluno e ele não parecer reagir, reformule seu pedido ou pergunta. Uma outra dica é perguntar ao aluno “O que eu disse agora?”
  5. Não use linguagem figurada, sarcasmo ou outros vícios de linguagem, pois crianças com autismo não compreendem esse tipo de recurso. Tudo para eles é muito literal. Se você disser, por exemplo, “Passem zíper na boca, agora” para pedir silêncio, seu aluno irá ficar confuso, perguntando-se como poderia fazer isso.
  6. A rotina do aluno deve ser fixa. Ajuda muito que ele consiga se organizar mais autonomamente.
  7. Autistas têm dificuldade em identificar início e fim. É recomendável que o professor deixe claro por meio de referências. Se deseja, por exemplo, a sala limpa depois de um recorte, mostre uma figura ou aponte para uma mesa de aluno que já tenha retirado os recortes de cima dela. Eles são extremamente visuais!
  8. Fale diretamente com o aluno. Mesmo que tenha dado uma instrução para a turma, talvez o aluno não perceba que ele está incluído. Ao final, apenas chame-o pelo nome e repita a instrução objetivamente.
  9. Evite os super estímulos. Quanto menos estímulos visuais na sala, melhor seu aluno poderá se focar e se concentrar. Paredes coloridas podem ser péssimas para alguns autistas. Alguns outros podem ainda se mostrar incomodados com o barulho.
  10. Se você conseguir unir a lição à interesses particulares, certamente conseguirá também bons resultados.
  11. Evite inserir o aluno com autismo em brincadeiras mais sociais que ele possa não entender, não gostar ou se sentir deslocado. Isso pode provocar raiva ou fúria. Prefira grupos menores e com alunos com os quais o aluno se sinta confortável. 
Fonte: http://professorajanainaspolidorio.com/tenho-um-aluno-autista-o-que-faco/

MÚSICAS PARA EXPRESSÃO CORPORAL

Se tem uma coisa que criança gosta é de música e dançar!
Vou postando para vocês músicas que trabalho com meus alunos e realmente eles adoram!!!
Espero que vocês curtam também!!!😉

A CASA DO ZÉ


CÃO AMIGO

CARAMUJO E SAÚVA


O que é o Autismo?
O diagnóstico do distúrbio, que cientificamente é chamado Transtorno do Espectro Autista (TEA), costuma ocorrer na infância, quando a criança apresenta as primeiras manifestações em seu desenvolvimento. Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, uma a cada 59 crianças tem algum tipo de TEA. Mas o transtorno ainda confunde pais e desperta estigmas e preconceitos.
Veja o que você precisa saber sobre o autismo:

O que é?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição marcada principalmente pela dificuldade de se comunicar e interagir socialmente. Não há somente um tipo de autismo, mas várias nuances, e cada indivíduo apresenta desafios específicos.

O que causa?
Não se sabe ao certo. Pode ter influência genética, mas a interação dos genes com o ambiente também tem sua participação no desenvolvimento do TEA, como no caso de infecções no pré-natal. Entre fatores de risco para o autismo estão ter parentes com o transtorno, pais mais velhos, uso de certos remédios durante a gravidez, ter nascido abaixo do peso e algumas condições genéticas, como "Síndrome do X Frágil". Ao contrário do que falam grupos antivacina, não há relação entre a vacinação e o desenvolvimento do transtorno.

Quem afeta?
Embora possa acometer pessoas de qualquer gênero, etnia ou classe social, os homens são diagnosticados com mais frequência - há quatro meninos com o espectro do autismo para cada menina, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças.

Quais os sintomas?
O autismo geralmente tem como sintomas alterações na socialização, linguagem, comportamento e fala. Entre eles, estão a dificuldade em se comunicar, padrões de comportamento repetitivos e restritivos, isolamento, dificuldade em falar dos próprios sentimentos ou entender os dos outros, falta de interesse nas pessoas, dificuldade em se adaptar a mudanças na rotina, evitar contato visual, reações incomuns a cheiros e outras percepções sensoriais e não responder ao ser chamado. Indivíduos com TEA também podem ter bastante atenção aos detalhes e se desenvolver excepcionalmente bem em áreas específicas que lhes interessam.

Há tratamento?
O tratamento adequado varia de indivíduo para indivíduo e de acordo com o tipo de transtorno apresentado pelo paciente. Em geral, envolve acompanhamento de terapeuta ocupacional, psicólogo e fonoaudiólogo. Não há remédio para o autismo, mas alguns medicamentos podem ser prescritos para amenizar os sintomas do transtorno, como insônia e inquietação, e o diagnóstico precoce ajuda a pessoa a se adaptar ao cotidiano. Fonte https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2019/04/entenda-o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-autismo.html

O autismo é uma síndrome multifatorial e seus sintomas aparecem no comportamento das crianças. Esse tratamento é multidisciplinar, onde família, escola, terapeutas e médicos estão alinhados para dar o melhor tratamento a essa criança. Seguem alguns termos específicos:

Birra- A criança quer algo e você não dá a ela, por isso chora. Caso você dê, ela se acalma.

Crise - Mesmo você dando o objeto, após crise de choro, a criança não se acalma. (Pergunte a mãe oque fazer nesses casos.).

Brincar com função - O carrinho anda, girando suas rodinhas no chão com o auxilio da criança, certo? Ela dá a função correta, de rolar o carrinho ou somente utiliza uma parte do brinquedo, as rodinhas, por exemplo.

Participação nas atividades- Ela só estava inserida na rodinha ou cantou, bateu palmas e trocou sorrisos e olhares? Estar junto não é participar. Interação com a turma: Houve troca de brinquedos, olhares, intenção de se comunicar, troca de sorrisos...

Estereotipias: Mas o que pode parecer sem sentido para as pessoas neurotípicas (que não possuem transtornos mentais), é na verdade um comportamento que faz parte da vida no espectro autista, chamado de “estereotipia”. Este é o termo médico para ações repetitivas ou ritualísticas vindas do movimento, da postura ou da fala. (fonte https://autismoerealidade.org.br/2019/09/12/o-que-sao-as-estereotipias/).

Interesse Restrito no Hiperfoco: Basicamente, o hiperfoco é uma forma intensa de concentração em um mesmo tema, tópico ou tarefa. Em pessoas com TEA, o hiperfoco acaba fazendo parte da categoria de padrões comportamentais restritos e repetitivos e está presente nos critérios diagnóstico do transtorno. Sabemos que o cérebro de um autista funciona de maneira diferente por ser um cérebro hiperexcitado. Um padrão repetitivo de comportamento de uma pessoa com TEA é, na verdade, uma tentativa de organizar o seu funcionamento cerebral. (http://superspectro.com.br/especialista-responde/o-que-e-hiperfoco-em-pessoas-do-espectro-autista).

Comportamentos Inadequados - Birras, ataques de raiva e comportamentos agressivos, são o que chamamos de comportamentos inadequados e ocorrem por algum motivo, ás vezes, óbvio. Outras vezes, temos que bancar os detetives. Na maioria das vezes, os motivos para as birras podem ser um ou uma combinação dos seguintes fatores: Querer fazer ou ter algo que proíbem, Não querer fazer alguma coisa, Tédio ou frustração, medo, provocar alguma reação do ambiente e das pessoas nele presente. (http://mundodapsi.com/dicas-de-como-lidar-com-os-comportamentos-inadequados)

Precisou sair da sala para se organizar - Nem sempre que seu aluno autista estiver se comportando de maneira agitada ou inadequada você deve retira-lo da sala para dar uma volta ou ficar a toa. Isso para ele na verdade é um ganho e só reforça esse comportamento, aumentam as chances dele acontecer novamente. Porém em casos que a criança esta sobrecarregada sensorialmente (pergunte ao responsável quais sinais aumentam essa sobrecarga e como ajudar) pode ser que necessite de um tempo para respirar e se reorganizar.

@MaternidadeAzul.Autismo - Distribuição Gratuita - Proibida Comercialização


terça-feira, 18 de fevereiro de 2020


CORRIDA DE CORES


O objetivo do jogo é percorrer as casas do tabuleiro até o final. O Corrida de Cores estimula a atenção, a concentração, a preensão, a noção espacial, o conhecimento de números, a contagem e a interação social. Pode-se brincar com 2 a 5 participantes.



Materiais
Bandeja de ovos;
Tampinha coloridas;
Papel grosso;
E.V.A. para os bichinhos dos peões;
Canetinhas.
Passo a passo
1. Para fazer o tabuleiro, pinte as pontas ou o fundo dos buracos da bandeja de ovos, formando filas de cores diferentes.
2. Se quiser um tabuleiro maior, use mais de uma bandeja.
3. Faça um dado de mais ou menos 5 cm x 5 cm (use uma folha de 21 cm de comprimento por 17 cm de largura ). Com a canetinha, pinte as laterais dos dados.
as com deficiência visual, cole uma textura
 e ajude-a na leitura do dado.
Brincadeira
1. Cada participante escolhe uma cor de tampinha para ser o seu peão.
2. Determinar quem irá começar a brincadeira.
3. O primeiro participante joga o dado para saber se poderá mover seu peão.
4. Se cair na cor de seu peão anda uma casa.
5. O participante ao seu lado direito dará sequência ao jogo e assim por diante.
6. O jogo termina quando um dos peões chegar ao fim do tabuleiro.



Confeccionado pelos alunos do 5º ano